segunda-feira, 19 de julho de 2010

Dar é bom. Na hora. Durante um mês. Para as mais desavisadas, talvez por anos. Mas dar 
é dar demais e ficar vazia. Dar é não ganhar. É não ganhar um "eu te amo" baixinho, perdido 
no meio do escuro. É não ganhar uma mão no ombro quando o caos da cidade parece querer te 
abduzir. É não ter alguém pra querer casar, para apresentar pra mãe, pra dar o primeiro 
abraço de Ano Novo e pra falar: "Que cê acha, amor?". Dar é inevitável, dê mesmo, dê sempre,
dê muito. Mas dê mais ainda, muito mais do que qualquer coisa, uma chance ao amor, esse 
sim é o maior tesão. Esse sim relaxa, cura o mau humor, ameniza todas as crises e faz você 
flutuar o suficiente pra nem perceber as catarradas na rua."

Nenhum comentário:

Postar um comentário