quinta-feira, 1 de julho de 2010

















Sempre me senti uma pessoa alheia ao mundo, no meu modo de expressar os sentimentos, principalmente o amor. O amor pra mim, tem que ser exposto, nu e cru. Ele é lindo de todas as maneiras que existir… da mais simples expressão até a mais complexa.


Nunca entendi o motivo de joguinhos de amor. Uma vez disse a minha mãe que estava apaixonada, uma primeira paixonite… Minha mãe veio me dizer pra nunca deixar que um cara soubesse o quanto eu gostava dele. Perguntei o porque disso, ela disse que é porque é assim que sempre foi, e ia ser. Não contestei mais, o que não quer dizer que esqueci isso.

Não entendo mesmo isso de morrer de orgulho, de não contar, de se esconder, de ter medo. Gosto de dizer que amo, que gosto de estar com a pessoa, de dizer que lembrei quando ouvi alguma música. Ok, eu tive -muito contra a minha vontade e depois de apanhar muito- que aprender a esconder um pouco toda essa “espontaneidade amorosa”.

Também não é questão de passar por desesperada, ou grudenta. É só dizer o que realmente sinto, ou o que passa na minha cabeça no exato momento. Talvez o mundo fosse melhor assim, ou não. Nunca se sabe. O que eu sei é que gostaria que as pessoas fossem um pouco mais diretas, sinceras, “na lata”… enfim, que fossem mais transparentes comigo.
Assim cada um poderia mostrar suas reais cores, o que realmente sentem. Sem parar para maquinar as coisas, para disfarçar, editar, esconder. Gostaria das coisas mais puras. Talvez esse texto soe meio sonhador demais, mas é como me sinto hoje. Welcome to Wonderland!

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