segunda-feira, 31 de maio de 2010



Meu silêncio









 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
as palavras que calo se dedicam a fazer nós na minha garganta. E toda a vontade que eu não tenho para fazer coisa alguma é gigante para fazer coisas que eu sei que não devia fazer. Tudo o que eu queria era contar-te aquilo que não posso contar a mais ninguém e que, mesmo que contasse, não teria o efeito analgésico que teria se te contasse. E é no momento em que caio pelo buraco negro do medo que me falha a voz para chamar quem me poderia agarrar ou pelo menos amparar a queda. E 2010 pode ter começado sob o signo da esperança, mas caminhou num salto para o precipício inesperado para um ano que eu quero que termine rápido. Achava eu que 2009  tinha me trazido as maiores lições de vida, as mais duras e difíceis... Mas não.

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